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Musicistas interpretam sonatas e sonatinas para flauta e piano de compositores brasileiros


No domingo, 3 de julho, às 11h, ocorre o recital de abertura da série Recitais Casa da Música: Nobres Recitais da temporada 2022. Nesta primeira apresentação com público presente, a Casa da Música Poa recebe a flautista Sara Lima (SP) e a pianista Theresa Bogard (EUA), que interpretam sonatas e sonatinas dos seguintes compositores brasileiros: Radamés Gnattali (1906-1988), Camargo Guarnieri (1907-1993), Brenno Blauth (1931-1993), Estércio Marquez Cunha (1941-) e Liduino Pitombeira (1962-). Os ingressos custam R$20 (meia entrada) e R$40 (entrada inteira). A Casa da Música Poa localiza-se na Rua Gonçalo de Carvalho, 22, próximo ao Shopping Total.

No dia anterior ao recital (sábado, 2 de julho), às 16h, a pianista Theresa Bogart ministrará uma masterclass. As inscrições para esse evento custam R$80 para os participantes ativos e R$20 para os ouvintes, podendo ser feitas pelo número (51) 99968 0576.



Programa

Radamés Gnatalli (1906-1988)

Sonatina para flauta e piano

I. Allegro moderato

II. Expressivo

III. Lembrando Pixinguinha

Estércio Marquez Cunha (1941-)

Sonata para flauta e piano

Camargo Guarnieri (1907-1993)

Sonatina para flauta e piano

I. Allegro

II. Melancólico

III. Saltitante

Liduino Pitombeira (1962-)

Sonata No. 2 para flauta e piano

I. Prólogo

II. Serenata

III. Epílogo

Brenno Blauth (1931-1993)

Sonata T. 5 para flauta e piano

I. Allegro

II. Andante

III. Allegro con brio

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Série Recitais Casa da Música: Nobres Recitais

Recital com a flautista Sara Lima (SP) e a pianista Theresa Bogard (EUA)

Sonatas e sonatinas para flauta e piano de compositores brasileiros

Dia 3 de julho, domingo, 11h

Ingressos: R$20 (meia) e R$40 (inteira)

Local: Rua Gonçalo de Carvalho, 22

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Sobre Sara Lima

Sara Lima é natural de Goiânia – Goiás, pós-graduada em performance Musical e flautista principal da Orquestra Sinfônica de Goiânia.

Em 2001, assumiu a posição de primeira flautista na Orquestra Sinfônica de Goiânia, permanecendo nessa função até agosto de 2005. Atuou de 2003 a agosto de 2005 como primeira flautista e chefe de naipe dos sopros na Orquestra de Câmara Goyazes. Em agosto de 2005, assumiu a posição de primeira flautista da Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto (OSRP), onde permaneceu até agosto de 2012. Como solista, realizou concertos com a Orquestra Sinfônica de Goiânia, Orquestra Sinfônica da Universidade Estadual de Londrina (OSUEL), Orquestra de Câmara Goyazes, Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto, Banda Sinfônica do Centro Federal de Educação Tecnológica de Goiás (CEFET-GO), hoje IFG, Orquestra Sinfônica de Porto Alegre (OSPA) e USP Filarmônica. Participou também como solista de quatro edições do importante Festival Música Nova, realizado pelo SESC e USP, nas edições de 2007, 2013, 2016 e 2021.

Tem sido convidada para ministrar masterclasses, em importantes instituições e eventos, como na FFCLRP (Escola de Música da USP de Ribeirão Preto) em 2016, no II Encontro de Madeiras do IFG Goiânia em 2016, no II Femusgo Itumbiara em 2016, na 2ª Mostra de Música Erudita do Estado de Goiás Anápolis em 2016, e na 15ª edição do Canto da Primavera Pirenópolis em 2014.

Atuou como intérprete na gravação de vários CDs, dentre os quais merecem destaque: “Flauta e Piano na Belle Époque Brasileira” (2016), “Mozart e Beethoven” e “Coletâneas” (produzidos pela Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto em 2007), “Danças de outros tempos” (produzido pelo Instituto Casa Brasil de Cultura em 2006), “Cantorias de Natal” e “Lento Acalanto” (produzidos por Yara Moreyra pelo selo Stella, em 1997 e 2000, respectivamente). Desde novembro de 2014 é spalla da Banda Sinfônica de Goiás. Em março de 2016, voltou a ocupar o cargo de primeira flautista da Orquestra Sinfônica de Goiânia.

O CD “Flauta e Piano na Belle Époque Brasileira” tem recebido excelentes críticas, como a do compositor Ricardo Tacuchian: “É um registro importante, mostrando os compositores da virada do século e que forjaram um caráter brasileiro em nossa música. A execução é primorosa e os arranjos muito bons. Tudo isso num CD de ótima qualidade técnica.”

Sobre Theresa Bogart

Theresa Bogard, natural dos Estados Unidos, é uma Artista Steinway versátil e dedicada a expandir o repertório tradicional pianístico. Desde o início de sua carreira, Theresa Bogard tem focado seus esforços em difundir a obra de compositoras e compositores menos representados em salas de concerto, criando programas extremamente variados e instigantes.

Como recebedora de uma das cobiçadas bolsas Fulbright, Theresa Bogard aprofundou seus estudos em performance historicamente informada e fortepiano no Conservatório Real de Haia, Holanda. Neste mesmo ano, Theresa Bogard foi laureada com o primeiro prêmio na International Mozart Fortepiano Competition em Bruges, Bélgica.

Reconhecida internacionalmente como pedagoga, Theresa Bogard tem recebido inúmeros prêmios que apontam sua excelência no ensino de música. Como professora de piano na University of Wyoming, Estados Unidos, Theresa Bogard tem atraído talentosos alunos vindos de diversos países ao redor do mundo. Seus alunos têm se destacado em várias competições de piano e têm sido admitidos em diversas escolas de música de reputação internacional, como The Juilliard School, Eastman School of Music, Cleveland Institute of Music, Oberlin College Conservatory of Music, Manhattan School of Music and Peabody Conservatory of Music. Theresa Bogard tem atuado também como membro do corpo docente de importantes festivais de música ao redor do mundo, como o InterHarmony International Music Festival na Itália e no Sulzbach-Rosenberg International Music Festival na Alemanha.

Apaixonada por diferentes culturas, Theresa Bogard se apresentou em cinco continentes ao redor do mundo, em países como Bélgica, Áustria, Alemanha, Holanda, Itália, México, Bolívia, Brasil, Nova Zelândia, Austrália, Coréia, Indonésia, Tailândia, China, Taiwan, Cingapura e Estados Unidos. Destacam-se suas performances no Weill Recital Hall do Carnegie Hall e no Ravinia Steans Institute com o violoncelista Misha Quint. Sua extensa discografia apresenta trabalhos que abrangem peças para piano solo e música de câmara, compostas desde o período barroco, representando sua especialidade, o fortepiano, até trabalhos escritos por compositores da atualidade.

Desde sua primeira visita ao Brasil, Theresa Bogard ficou apaixonada pela música brasileira. Entre suas atividades musicais em território brasileiro, destacam-se masterclasses e performances em São Paulo, Rio de Janeiro, Cuiabá, Curitiba, Florianópolis, Goiânia e Porto Alegre.

Acompanhe a Casa da Música Poa pela internet:

Pianista e violonista interpretam composições próprias



No sábado, 2 de julho, às 11h, a pianista Catarina Domenici e o violonista Daniel Wolff apresentam, na série Concertos Capitólio, um recital no qual interpretam algumas de suas próprias composições. O evento contará também com a participação de Ayres Potthoff (flauta), Camilo da Rosa Simões (violino), Cintia de los Santos (soprano) e Rodrigo Alquati (violoncelo). Nesse dia haverá a estreia brasileira e mundial de algumas obras de Domenici e Wolff. O recital, com entrada franca, ocorre na Cinemateca Capitólio, que fica na Rua Demétrio Ribeiro, 1085, no Centro Histórico de Porto Alegre.

Concertos Capitólio apresentam: Catarina Domenici e Daniel Wolff

Catarina Domenici (piano) e Daniel Wolff (violão), com a participação de Ayres Potthoff (flauta), Camilo da Rosa Simões (violino), Cintia de los Santos (soprano) e Rodrigo Alquati (violoncelo)

Dia 2 de julho, sábado, 11h

Obras de Catarina Domenici e Daniel Wolff

Entrada franca

Local: Rua Demétrio Ribeiro, 1085 (Centro Histórico de Porto Alegre)

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Programa

Daniel Wolff (1967-)

Poema para uma vida (sobre poema de Fernanda Krüger)

*estreia mundial

Ayres Potthoff, flauta

Rodrigo Alquati, violoncelo

Daniel Wolff, violão

Daniel Wolff (1967-)

Flocos de sol (Sunflakes)

*estreia mundial

Rodrigo Alquati, violoncelo

Catarina Domenici, piano

Daniel Wolff, violão

Catarina Domenici (1965-)

Trilogia da Alma (texto de Vinicius Mariano de Carvalho)

I – Fenomenologia do espírito

II – Assassinato poético

III – Soneto morto

Cintia de los Santos, soprano

Catarina Domenici, piano

Catarina Domenici (1965-)

Milonga (para Marta) e Chamamé para piano solo

*estreia brasileira

Catarina Domenici, piano

Catarina Domenici (1965-)

Letters to my mother (texto de Catarina Domenici)

*estreia brasileira

I – The Bond

II – The Mask

III – The Wound

IV – The Farewell

Cintia de los Santos, soprano

Catarina Domenici, piano

Daniel Wolff (1967-)

Trio para violino, violoncelo e piano

I – Allegro

II – Chanson

III – Scherzo

IV – Rapsodia

Camilo da Rosa Simões, violino

Catarina Domenici, piano

Rodrigo Alquati, violoncelo

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Sobre Catarina Domenici

Catarina Leite Domenici exerce ativa carreira como recitalista, camerista, docente e pesquisadora. Após o curso de graduação em música na UNESP, quando atuou como pianista do Grupo PIAP, recebeu bolsa (CNPq) para realizar Mestrado e Doutorado em Piano Performance na Eastman School of Music, na classe da renomada pianista Rebecca Penneys. Lá recebeu também o Performer’s Certificate e o Prêmio Lizie Teege Mason de melhor pianista. Além de reconhecida solista detentora de prêmios expressivos ao longo de sua carreira, gravou o CD Porto 60, premiado com dois Troféus Açorianos, angariando os mais altos elogios da crítica especializada. Também como camerista vem colhendo prêmios, tais como o de melhor camerista no VII Prêmio Eldorado de Música, Troféu Açorianos e o da APCA de São Paulo. É Professora de Piano da Universidade Federal do Rio Grande do Sul desde 1993 e foi coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Música (2013-2015). Sua larga experiência como docente tem rendido frequentes convites para cursos de curta duração, masterclasses, palestras e recitais comentados no Brasil, EUA e Europa. Desenvolve pesquisa pioneira sobre interações compositor-performer na música contemporânea, que vem sendo apresentada em congressos na Europa, Ásia e América do Sul. Possui diversos trabalhos publicados e apresentados em congressos nacionais e internacionais. Catarina é membro fundador e a primeira Presidente da Associação Brasileira de Performance Musical (ABRAPEM).

Sobre Daniel Wolff

Primeiro Doutor em Violão do Brasil, Daniel Wolff é formado pela Escuela Universitaria de Música de Montevidéu. Agraciado com bolsas de estudo da CAPES e CNPq, Wolff cursou Mestrado e Doutorado em Música na prestigiosa Manhattan School of Music de Nova Iorque, recebendo o Helen Cohn Award, prêmio oferecido ao doutorando de melhor desempenho.

Professor Titular da UFRGS, onde criou os cursos de Mestrado e Doutorado em Violão, Wolff é constantemente requisitado para ministrar cursos e masterclasses em universidades e festivais de música no Brasil, Estados Unidos, Alemanha, Portugal, México, Colômbia, Uruguai, Argentina, Bolívia e Peru. Foi também Professor Visitante da Universidade de Arte de Berlim (UdK).

Vencedor de importantes concursos nacionais e internacionais de violão, sua carreira inclui apresentações na América do Sul, Estados Unidos e Europa, destacando-se numerosas atuações como solista de importantes orquestras e um recital no Carnegie Hall de Nova Iorque. Entre seus professores, destacam-se Abel Carlevaro, Eduardo Fernandez e Manuel Barrueco.

Como compositor e arranjador, teve suas obras tocadas e gravadas por orquestras e grupos de câmara da Europa e das Américas. Sua participação como arranjador em diversos discos gravados nos Estados Unidos rendeu-lhe o Grammy Awards e duas vezes o Prêmio Açorianos de melhor arranjador.

Recebeu também prêmios por suas trilhas para cinema. Seu balé Quadressencias foi lançado em DVD pela Orquestra Sinfônica da UCS e Cia. de Dança de Caxias do Sul. Em 2017 foi vencedor do 4° Concurso Iberoamericano de Composição de Canção Popular “Ibermúsicas”. Publica suas obras pelas editoras alemãs Trekel, Tre Fontane e Verlag Neue Musik.

Lançou diversos discos no Brasil, Uruguai e Alemanha, com gravações solo, canções, música de câmara e concertos para violão e orquestra. Além de numerosos elogios da crítica internacional, receberam nominações para o Grammy Awards e venceram diversos prêmios Açorianos.




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